segunda-feira, 23 de julho de 2012

http://riozinho.net/maratona-cultural-de-florianopolis-tera-mostra-de-danca/&docid=QeMz20XFhzqxxM&imgurl=h

Alma que Dança”

Resolvi criar um blog que fosse capaz de reproduzir meu eterno amor pela dança; esse amor infinito que não cabe em mim e que nasceu para me fazer relaxar e tocar as pessoas com minha presença.
A ideia desse blog também nasceu por causa da pós em Dança e Consciência Corporal que estou estudando.
A dança proporciona melhora no equilíbrio, raciocínio, desenvoltura corporal, controle das emoções, além de favorecer a atividade social e servir de terapia para quem pratica, considerando a liberação do hormônio endorfina (hormônio do prazer).
Pratico dança desde 2001: comecei com ritmos gerais (danças coreografadas) e em 2007 me voltei para a dança de salão com a qual mantenho um relacionamento profundo até hoje.
Sou jornalista especializada em Jornalismo Político e alimento o blog Michelly Ribeirodesde 2009 com textos críticos e reflexivos.
O objetivo deste blog é compartilhar experiências e conhecimentos sobre as mais diversas danças.
“A sala escureceu e o silêncio se fez. A pesada cortina desapareceu e em meio à escuridão do palco surgiu uma névoa prateada que foi crescendo e aos poucos tomando uma forma de mulher. (…) Formas coloridas de pessoas com seus instrumentos dançavam no ar (…)
(…) Ela começou a dançar e dela emanavam luzes coloridas (…), expressando sentimentos de luz e beleza tão elevados que energias coloridas e luminosas nos atingiam e emocionavam sensibilizando-nos a alma.
(…) Quando terminou e ela curvando-se acenou adeus, da platéia silenciosa e extasiada saiu uma energia de um rosa brilhante misturada ao lilás suave, que a abraçou com carinho. (…) pude ver que nos olhos dela, brilhantes de emoção, duas lágrimas rolaram qual pérolas de gratidão e de amor.”http://almaquedanca.wordpress.com/2012/05/27/origem-do-blog-alma-que-danca/
=http://guitarfreaks-freakshow.buzznet.com/user/photos/grafite-3d-3/%3Fid%3D1409954&docid=JXfz3bwH29Kwf

grafite em 3d

l=http://www.blogsilence.com/os-10-mais-supreendentes-artistas-de/&docid=P9i_LgEYZQXl6M&imgurl=http://weburbanist.com/wp-conte
http://ahvaah.blogspot.com/2011/01/grafite-3d.html&docid=v7vyazl
http://www.caramujolouco.com/arte-de-rua-grafite-3d&docid=i8gYTdfeRPkBoM&imgurl=http://www.caramujolouco.com/wp-content/gallery/cache/897

grafite de rua em 3d

http://ameugod.blogspot.com/2011/11/grafite-3d-de-rua.html&docid=_b_WINnWkbBi-M&imgu
://www.dicaslegais.net/grafite-de-rua-dicas-e-informacoes/&docid=Tob587l1bh1hHM&

domingo, 3 de junho de 2012



A feijoada, um dos pratos mais famosos da culinária brasileira, se originou por meio dos costumes dos escravos africanos. O prato consiste na mistura de feijão preto, carne de porco, farofa, entre outros ingredientes.
Na época da escravidão, os senhores de escravos não comiam as partes menos nobres do porco, como orelhas, rabos ou pés, e davam tais partes aos seus escravos.
Como a alimentação dos mesmos era baseada apenas em cereais, como milho e feijão, resolveram pegar as partes do porco que eram rejeitadas e juntá-las com o feijão, cozinhando tudo em um mesmo recipiente, além de adicionar água, sal e pimentas diversas à mistura. Estava feita a primeira feijoada.http://www.historiadetudo.com/feijoada.html

segunda-feira, 23 de abril de 2012

 A magia da arte milenar do Teatro de Bonecos que encanta adultos e crianças é uma das mais remotas maneiras de diversão entre a humanidade. Registros dessa forma de expressão artística existem desde a Pré-História. A origem do Teatro de Bonecos remonta ao Antigo Oriente, em países como a China, Índia, Java e Indonésia. Por intermédio dos mercadores foi se dispersando para a Europa, inclusive sendo usado durante a Idade Média como instrumento de evangelização. Mas com o Cristianismo, durante a Renascença, o Teatro de Bonecos ficou abafado.




 



    
      Na América, o surgimento do Teatro de Bonecos aconteceu por volta do século XVI, época dos grandes descobrimentos, o que contribuiu muito para sua divulgação no mundo inteiro. Confeccionado muitas vezes, semelhante à nossa imagem, o boneco se torna um ser misterioso em torno do qual podemos construir um mundo.
No palco toma vida própria através das mãos do manipulador, conta história e transforma a vida numa magia que muitas vezes nos faz sair da realidade pelo seu grande poder de sugestão. Toda a sua expressão se concentra no movimento.
        




 
 
     O TEATRO DE FANTOCHES, DE BONECOS OU DE MARIONETES é a expressão teatral que caracteriza as encenações realizadas, respectivamente, com fantoches, marionetes ou bonecos.





    
      Este instrumento teatral conferia aos seres que os utilizavam poderes mágicos, caracterizando-os como personas intermediárias entre os povos primitivos e seus deuses. As pessoas conferiam tal sacralidade ao fantoche que ele realmente parecia sustentá-las espiritualmente.
      Ao se tornar portador do fantoche, o personagem adquiria poderes que o convertia em um profeta, um ser sagrado, um exorcista. Portanto, somente um iniciado nos conhecimentos sacros poderia usar suas mãos para dar vida ao fantoche, em uma cerimônia especialmente preparada para essa encenação.
      Na era clássica os fantoches estavam dispostos principalmente dentro dos templos; eram bonecos de grande porte conduzidos igualmente durante as procissões de iniciação. Eles se desenvolvem particularmente a partir do século VII, com a adoção de estátuas semelhantes ao Homem. Estes fantoches que imitam as feições humanas são então escolhidos cada vez mais para estes eventos religiosos, assumindo um estilo que ainda hoje marca as representações do teatro de fantoches.



 

      
      Como esta modalidade lembrava demais os antigos ritos animistas, a Igreja começou a proibir as encenações dentro dos templos. Esta atitude deu origem aos teatros itinerantes, os quais reduziram o porte de forma a poder circular aqui e ali com suas representações, especialmente pelas ruas e em festas empreendidas no interior dos palácios.
         




 
       Ao longo do Renascimento eles são novamente resgatados no seio das Igrejas, apresentando-se também nos pátios residenciais e nas festas realizadas durante as feiras. A platéia se populariza e o teatro de fantoches assume uma postura mais satírica, impregnada de humor. Ele tem um papel importante nesse período, chegando até mesmo a preservar o Teatro Inglês quando este é interditado durante 18 anos.
      Seguindo a evolução histórica, os fantoches foram se transmutando conforme as necessidades de cada época, não se atendo jamais ao passado. Assim, eles estão sempre em metamorfose, constantemente assumindo novas formas. Esta modalidade teatral preserva sempre, porém, seu caráter ambulante, ao encenar seus espetáculos não só nos teatros convencionais, mas também nas ruas, nas praias, nos espaços ao ar livre diante das Igrejas.

TIPOS-DE-BONECOS
Existem muitos tipos de bonecos. Cada tipo tem suas características específicas, e exige sua linguagem dramática especial. Certos tipos só se desenvolvem sob determinadas condições culturais e geográficas. Os tipos mais importantes são assim classificados:
FANTOCHES - bonecos de mão ou de luva
      Esse tipo possui corpo de tecido, vazio, que o manipulador veste na mão; ele encaixa os dedos na cabeça e nos braços para movimentá-los. A figura é vista só da cintura para cima e geralmente não tem pernas. A cabeça pode ser feita de madeira, papier-maché, ou borracha, as mãos são de madeira ou de feltro. O modo de operação mais comum é usar o dedo indicador para a cabeça, e o polegar e o dedo máximo para os braços. Esse é o típico show de fantoches apresentado ao ar livre por toda a europa.
       A vantagem do fantoche ou boneco de mão é a sua agilidade e rapidez; a limitação é seu tamanho reduzido e os movimentos de braços pouco eficientes.
     




 
BONECOS-DE--VARA
      São figuras também manipuladas por baixo, mas de tamanho grande, sustentadas por uma vara que atravessa todo o corpo, até a cabeça. Outras varas mais finas podem ser usadas para movimentar as mãos e, se necessário, as pernas. Esse tipo de figura é tradicional nas ilhas indonésias de Java e Bali, onde são chamadas de wayang golek. 
     Em geral, o boneco de vara é adequado a peças de ritmo lento e solene, mas são muitas as suas potencialidades e grande a sua variedade. Porém é muito exigente quanto ao número de manipulares, exigindo sempre uma pessoa por boneco, e às vezes duas ou três para uma única figura.





      MARIONETES-OU-BONECOS-DE-FIO
      São figuras grandes controladas por cima. Normalmente são movimentadas por cordões ou fios que vão dos membros para uma cruzeta de controle na mão do manipulador. O movimento é feito por meio da inclinação ou oscilação da cruzeta de controle, mas os fios são também puxados um a um quando se deseja um determinado movimento. Uma marionete simples pode chegar a ter nove fios: um em cada perna, um em cada mão, um em cada ombro, um em cada orelha (para mexer a cabeça) e um na base da coluna, para fazer o boneco se inclinar. Efeitos mais detalhados podem exigir o dobro ou o triplo desse número. A manipulação de uma marionete de muitos fios é uma operação complexa que exige grande treinamento. 






     TEATRO-DE-SOMBRAS
      Trata-se de um tipo especial de figura plana, utilizada para projetar sombras em um telão semitransparente. Podem ser recortadas em couro ou qualquer outro material opaco, como nos teatros tradicionais de Java, Bali e da Tailândia, além do tradicional "sombras chinesas" da Europa do século XVIII; nos teatros tradicionais da China, Índia, Turquia e Grécia, e em diversos grupos modernos da Europa, as figuras podem ser recortadas também em couro de peixe ou em outros materiais transparentes.
       Elas podem ser operadas por baixo, com varas, como no teatro javanês; com varas que ficam em ângulo reto com a tela, como nos teatros chinês e grego; ou por meio de cordões escondidos atrás dos bonecos como nas sombras chinesas. O teatro de sombras não precisa se limitar a figuras planas. Ele pode lançar mão também de figuras tridimensionais.
    










Fonte: http://historiadasartesvisuais.blogspot.com/2011/08/historia-do-teatro-de-bonecos.html
Vamos saber mais um pouco sobre esse mundo mágico do teatro de bonecos
 
Boneco é uma figura humana, animal ou abstrata movimentada manualmente por uma pessoa e não por nenhum meio mecânico autônomo, sendo também conhecidos pelo nome de Títeres. Essa definição ampla abrange uma enorme variedade de gêneros teatrais e a uma grande variedade de figuras, mas não se aplica a determinadas atividades e figuras semelhantes. Uma boneca de brinquedo, por exemplo, não é um títere, e uma menina que brinca com sua boneca como se fosse um bebê de verdade não está fazendo um espetáculo de títeres. Mas se ela colocar o pai e a mãe sentados como uma platéia e fizer a boneca andar pela beira da mesa, agindo como um bebê de verdade, então estará apresentando uma forma rudimentar de teatro de títeres. 
Ao que tudo indica, o teatro de títeres existiu em quase todas as civilizações e em quase todas as épocas. Na Europa, há registros escritos já no século V a.C. Os registros escritos de outras civilizações são menos antigos, mas na China, na Índia, em Java e em muitas outras partes do Oriente o teatro de bonecos tem uma tradição tão antiga que é impossível determinar quando começou. 
Os indígenas norte-americanos usam tradicionalmente figuras semelhantes a títeres em seus rituais mágicos. São escassos os registros de títeres na África, mas a máscara é traço importante de quase todas as cerimônias mágicas africanas, e é difícil traçar uma linha divisória entre o títere e um ator mascarado, como veremos mais adiante. Pode-se afirmar que o teatro de títeres ou de bonecos surgiu sempre antes do teatro escrito, ou melhor, surgiu antes da própria escrita. O teatro de bonecos é um dos instintos mais antigos da espécie humana.
Características do Teatro de Títeres ou de Bonecos
Há quem afirme que o teatro de bonecos é a forma mais antiga de teatro, que dele é que surgiu a arte dramática. Não há como comprovar nem negar uma afirmação dessas. É pouco provável que todas as formas dramáticas da humanidade tenham sido diretamente inspiradas pelo teatro de bonecos, mas está aprovado que desde tempos muito remotos o teatro de bonecos e o teatro humano se desenvolveram lado a lado, e que muito provavelmente um influenciou o outro. 
A origem desses dois tipos de teatro está na magia, nos rituais de fertilidade, no instinto humano de representar aquilo que se deseja que aconteça na realidade. Ao longo do seu desenvolvimento, o teatro de bonecos foi perdendo essa origem mágica, que foi substituída por um maravilhamento infantil ou por teorias mais sofisticadas de arte e drama, mas mesmo para as platéias de hoje o fascínio do teatro de bonecos está mais perto do seu sentido mágico primitivo. Apesar de ter a mesma origem do teatro humano, o teatro de bonecos tem características especiais, que garantiram a sua sobrevivência ao longo de tantos séculos, e conservaram intacto o seu fascínio. O teatro de bonecos não é mais simples de realizar que o teatro humano; na verdade, ele é mais complicado, menos direto e muito mais exigente em termos de tempo e de trabalho. Mas depois de pronto, o espetáculo tem várias vantagens: precisa de menos gente para acontecer e é portátil; um único homem é capaz de levar um teatro completo nas costas e um elenco de títeres sobrevive praticamente para sempre. 
O fascínio do teatro de bonecos se encontra em um nível mais profundo. O traço mais marcante de um boneco é que ele é impessoal. Ele é um tipo, não uma personalidade. Isso ele tem em comum com o ator de máscara ou com os atores cuja maquiagem oculta o rosto como uma máscara. Por isso os bonecos têm parentesco com os personagens fixos do teatro grego e do teatro romano, com os personagens mascarados da Commedia dell'Arte renascentista, com o palhaço de circo, com o mascarado de carnaval, com o pajé, com o sacerdote. 
Num teatro impessoal, em que não existe a projeção da personalidade do ator, a essência do relacionamento entre o intérprete e o público tem de ser estabelecida por outros meios. A platéia tem de ser mais ativa. O espectador não pode ser mero espectador; ele tem de usar a imaginação para projetar na máscara do ator as emoções do drama. Muitos espectadores de uma peça de bonecos são capazes de jurar que viram mudanças de expressão na cara dos bonecos. Não viram nada, mas estavam tão envolvidos pela emoção da peça que sua imaginação emprestou aos títeres os seus próprios medos, risos, lágrimas. 
A comunhão entre o ator e a platéia é o coração e a alma do teatro, e essa comunhão pode se dar de uma maneira muito especial, na verdade muito intensa, quando o ator é um boneco. A impessoalidade dos bonecos apresenta também outras características. Ela produz uma sensação de irrealidade. 
Na pantomima tradicional britânica, com suas peças dos bonecos Punch e Judy, por exemplo, ninguém se importa de Punch atirar o Bebê pela janela e espancar Judy até a morte; todo mundo sabe que não é de verdade e morre de rir de coisas que seriam horripilantes se fossem representadas por atores humanos. Dizem os psicólogos que o efeito dessas peças é catártico: o instinto agressivo inato da pessoa é liberado por intermédio dessas figurinhas inanimadas. Os bonecos dão também uma sensação de universalidade. Esse é outro resultado de sua impessoalidade. Um boneco de Carlos Magno em um teatro de títeres da Sicília não é apenas a representação do rei franco do século VIII, mas um símbolo da nobreza real; e o chefe de sua guarda que morre numa emboscada não é apenas um soldadinho derrotado, mas um tipo que representa o heroísmo da cavalaria. 
Da mesma forma, no teatro de bonecos da ilha de Java, o gigante grotesco é a personificação do princípio destrutivo, enquanto a esguia figura de um deus é a personificação do princípio construtivo. Nesses casos, o teatro de bonecos revela a sua proximidade com todo o espírito do folclore e da lenda. O títere adquire essas qualidades elementares de impessoalidade, irrealidade e universalidade através das estilizações impostas por suas limitações. É um erro imaginar que quanto mais realista ou natural mais eficiente será o boneco. Na maioria dos casos, o contrário é que é verdadeiro. Um boneco que simplesmente imita a natureza, jamais conseguirá ser igual à natureza; o boneco só se justifica quando acrescenta alguma coisa à natureza - por seleção, por eliminação ou por caricatura e altamente especializada.

• Tipos de Bonecos

Existem muitos tipos de bonecos. Cada tipo tem suas características específicas, e exige sua linguagem dramática especial. Certos tipos só se desenvolvem sob determinadas condições culturais e geográficas. Os tipos mais importantes são assim classificados:

FANTOCHES: bonecos de mão ou de luva. Esse tipo possui corpo de tecido, vazio, que o manipulador veste na mão; ele encaixa os dedos na cabeça e nos braços para movimentá-los. A figura é vista só da cintura para cima e geralmente não tem pernas. A cabeça pode ser feita de madeira, papier-maché, ou borracha, as mãos são de madeira ou de feltro. O modo de operação mais comum é usar o dedo indicador para a cabeça, e o polegar e o dedo máximo para os braços. Esse é o típico show de fantoches apresentado ao ar livre por toda a europa.
A vantagem do fantoche ou boneco de mão é a sua agilidade e rapidez; a limitação é seu tamanho reduzido e os movimentos de braços pouco eficientes.

BONECOS DE VARA: são figuras também manipuladas por baixo, mas de tamanho grande, sustentadas por uma vara que atravessa todo o corpo, até a cabeça. Outras varas mais finas podem ser usadas para movimentar as mãos e, se necessário, as pernas. Esse tipo de figura é tradicional nas ilhas indonésias de Java e Bali, onde são chamadas de wayang golek. 
Em geral, o boneco de vara é adequado a peças de ritmo lento e solene, mas são muitas as suas potencialidades e grande a sua variedade. Porém é muito exigente quanto ao número de manipulares, exigindo sempre uma pessoa por boneco, e às vezes duas ou três para uma única figura.

MARIONETES OU BONECOS DE FIO: são figuras grandes controladas por cima. Normalmente são movimentadas por cordões ou fios que vão dos membros para uma cruzeta de controle na mão do manipulador. O movimento é feito por meio da inclinação ou oscilação da cruzeta de controle, mas os fios são também puxados um a um quando se deseja um determinado movimento. Uma marionete simples pode chegar a ter nove fios: um em cada perna, um em cada mão, um em cada ombro, um em cada orelha (para mexer a cabeça) e um na base da coluna, para fazer o boneco se inclinar. Efeitos mais detalhados podem exigir o dobro ou o triplo desse número. A manipulação de uma marionete de muitos fios é uma operação complexa que exige grande treinamento. 
As marionetes européias são capazes de imitar praticamente todos os movimentos humanos ou de animais. No começo do século XX, porém, chegou-se a um naturalismo tão grande que as marionetes correram o sério risco de se transformar numa forma estéril de arte, sem maiores possibilidades de desenvolvimento. Alguns titeriteiros, começaram a achar que o controle com fios era indireto demais e muito sem firmeza para obter certos efeitos dramáticos, e por isso passaram a utilizar bonecos de vara. Mas nas mãos de um intérprete sensível, a marionete continua sendo a forma mais delicada e mais exigente da arte do teatro de bonecos.

TEATRO DE SOMBRAS: trata-se de um tipo especial de figura plana, utilizada para projetar sombras em um telão semitransparente. Podem ser recortadas em couro ou qualquer outro material opaco, como nos teatros tradicionais de Java, Bali e da Tailândia, além do tradicional "sombras chinesas" da Europa do século XVIII; nos teatros tradicionais da China, Índia, Turquia e Grécia, e em diversos grupos modernos da Europa, as figuras podem ser recortadas também em couro de peixe ou em outros materiais transparentes.
Elas podem ser operadas por baixo, com varas, como no teatro javanês; com varas que ficam em ângulo reto com a tela, como nos teatros chinês e grego; ou por meio de cordões escondidos atrás dos bonecos como nas sombras chinesas. O teatro de sombras não precisa se limitar a figuras planas. Ele pode lançar mão também de figuras tridimensionais. O teatro de sombras é uma arte de grande delicadeza, e o aspecto incorpóreo dos bonecos de sombra é exemplo eloqüente da força do teatro de títeres como forma artística.

OUTROS TIPOS

Esses cinco tipos não são os únicos. Existem, por exemplo, bonecos manipulados à vista da platéia. Os mais interessantes desse tipo são os bonecos bunraku japoneses, que receberam esse nome em homenagem ao seu criador, um titeriteiro japonês do século XVIII, Uemura Bunrakuken. Essas figuras têm metade ou até três quartos da altura de uma pessoa e podem chegar a exigir três operadores por boneco. O manipulador principal controla os movimentos da cabeça usando um sistema de fios dentro do corpo do boneco, podendo mexer as sobrancelhas e girar os olhos. Com a outra mão, ele manipula o braço direito da figura; o segundo manipulador se encarrega do braço esquerdo; e o terceiro movimenta as pernas; a coordenação entre esses três artistas exige um treinamento prolongado e rigoroso
Bastante semelhantes, mas muito mais grosseiros são os bonecos de ventríloquo. A ventriloquia, a técnica de falar sem mexer a boca, dando a impressão de que a voz vem de outro lugar, não tem nada a ver com o teatro de bonecos. Mas as figuras usadas pelos ventríloquos, com seus ricos movimentos faciais, são títeres em toda a acepção do termo. Essa técnica, em que um ator humano carrega seu boneco no palco e conversa com ele vem sendo muito desenvolvida em alguns grupos de teatro experimental. O ator às vezes fica invisível, usando técnicas de "teatro negro" (roupa preta sobre fundo preto, com iluminação que mostra só o boneco), mas muitas vezes o operador fica inteiramente visível.
Há formas menores de teatro de bonecos, como o boneco de dedo, que o manipulador veste na mão, usando dois dedos para fazer as pernas. Ou o tipo ainda mais simples, cilíndrico e oco, que o operador enfia nos dedos. As figuras gigantescas que desfilam pelas ruas em certas festividades européias e americanas também são uma espécie de títere, embora não representem nenhuma história. O mesmo se pode dizer dos dragões das festas de rua chinesas, encontrados também em certas regiões da Europa, como Tarascon, na França. Na verdade, sempre que um homem se esconde dentro de uma figura ou máscara, pode-se falar de títeres, ou bonecos. Muitos grupos de teatro de bonecos da Polônia hoje apresentam peças com atores mascarados. O grupo norte-americano Bread and Puppet é outro exemplo dessa tendência. 
A separação entre atores humanos e bonecos fica cada vez mais tênue. No passado, muitos bonecos tentavam aparentar e agir como seres humanos, mas hoje em dia muitos atores humanos tentam aparentar e agir como bonecos. Atualmente, o teatro de títeres não é mais considerado apenas como um gênero dramático específico, mas como uma manifestação legítima do teatro total.

OS TÍTERES NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

No mundo de hoje o teatro de bonecos enfrenta grandes dificuldades, ao lado de grandes oportunidades. As platéias dos espetáculos folclóricos tradicionais praticamente desapareceram. Os espetáculos de Punch e Judy das cidades praianas da Inglaterra e o Guignol que se apresenta nos parques de Paris ainda atraem multidões, mas os teatros fechados, que antes atraíam platéias mais humildes, hoje sobrevivem com dificuldade, geralmente contando com o apoio de um conselho municipal ou museu local.
O teatro de bonecos é cada vez mais considerado uma atividade voltada para as crianças. Trata-se, sem dúvida, de uma linguagem que entusiasma as crianças, e, na história geral do teatro infantil, o teatro de bonecos tem papel importante. Alguns grupos se contentam em representar apenas para crianças. Mas outros desejam produzir também para uma platéia adulta. Que tende a não se interessar por bonecos. No Ocidente, nenhum grupo consegue sobreviver com um repertório exclusivamente adulto.
Mesmo as companhias que fazem espetáculos para crianças enfrentam grandes dificuldades econômicas devido ao número reduzido de espectadores que pode ser atingido nas apresentações de bonecos e ao baixo preço que se tem de cobrar pelo ingresso das crianças. Se algumas companhias continuam apresentando espetáculos de qualidade é por dedicação à arte.

Bonecos do Brasil

No Brasil existe uma grande variedade de tipos de bonecos, na região Sul há grupos tradicionais, no Nordeste há manifestações folclóricas como os bonecos gigantes de carnaval e o teatro de mamulengos. 
A Cia. Trucks, trabalha com bonecos de espuma que as vezes exigem três manipuladores por boneco, a Cia. Caixa de Imagens criou espetáculos miniaturizados que só podem ser vistos por uma pessoa por vez, o famoso grupo Giramundo, produziu uma enorme variedade de tipos de bonecos, e muitos outros grupos pesquisam e enriquecem a arte do teatro de bonecos no Brasil.

Mamulengo: é o nome dado ao teatro de bonecos em Pernambuco, uma brincadeira com mão molenga. As histórias feitas com mamulengos são quase sempre improvisadas, vão tomando forma na mão do mestre durante o espetáculo. As Trapaças de Benedito, de Manuel Amendoim, Simão e o Boi Pintadinho, de Mestre Valdeck, entre muitas outras histórias são exemplos de peças desse tipo, que sempre terminam em pancadaria. Há muita dança e música, sempre ao vivo. Um espetáculo pode contar com a ajuda de um contramestre, nas cenas com muitos bonecos. Os espetáculos normalmente são feitos em festas na rua e portanto os bonecos e cenários, chamados barraca, torda, empanada ou tenda, são dobráveis e fáceis de transportar. A cabeça do Mamulengo é entalhada no mulungu, uma madeira leve e resistente e o corpo é feito com tecidos estampados e de cores fortes. Na mala portátil de um mestre, sempre existe um boi, uma cobra, um herói (Benedito), sua namorada, um capitão ou coronel, um padre e um diabo, personagens típicos de todo teatro de mamulengos, é um estilo de teatro muito espontâneo e ativador do processo criativo

Teatro Mágico em Itu


“O Teatro Mágico” estará em Itu no dia 10 de outubro, na Anzuclub, com o espetáculo “Segundo Ato – A poesia Prevalece”, em referência ao segundo CD da trupe. Uma outra apresentação está prevista para Sorocaba, mas ainda sem data definida.
O grupo foi formado em Osasco em 2003, e reúne elementos do circo, teatro, poesia, música, literatura e do cancioneiro popular, tornando possível a junção de diferentes segmentos artísticos num mesmo espetáculo. Apesar de envolver essas várias expressões artísticas, a linguagem musical e cênica é popular e acessível para todo tipo de público, independente de idade e classe social.
Embalando todas as canções, destacam-se violões, violino, guitarra, baixo, percussão, flauta, DJs, gaita, xilofone, bateria, bandolin e sonoplastia. São 10 músicos e três artistas circenses, além de algumas participações esporádicas, como a da percussionista Simone Soul (Funk Como Le Gusta) e de alguns músicos do grupo pernambucano Cordel do Fogo Encantado, que também participaram da gravação do CD.
De forma independente, sem apoio de gravadora ou campanhas na mídia, o grupo já atingiu números que muitas bandas "consagradas" ainda não conseguiram. Em quase cinco anos de história, foram mais de 500 shows, média de 1.000 pessoas por apresentação, e mais de 26.000 discos vendidos, além dos que são baixados gratuitamente pela Internet, disponibilizados pela própria banda. A Internet e também o boca a boca foram fundamentais na divulgação do trabalho, cada vez mais conhecido e respeitado, consolidando “O Teatro Mágico” como uma das bandas mais importantes da cena independente do Brasil.
A vinda de “O Teatro Mágico” para a região é uma iniciativa do CEUNSP, que além das atividades em seus campi, a Instituição tornou-se uma importante fomentadora ao patrocinar eventos culturais, como “Humor de Quinta”, “Terça Insana”, “O Surto”, “Clube Privê”, “I Love Neide”, “Enfim, Nós”, "Neversário do Nerso", com o humorista Pedro Bismarck e seu personagem Nerso da Capitinga, entre outros.
Em junho, o CEUNSP entregou aos alunos do primeiro semestre de Artes Cênicas o Teatro Escola “Rubens Anganuzzi Filho”, um espaço capaz de sediar grandes eventos. O local também servirá à comunidade, como na parceria firmada semana passada com a Prefeitura de Salto no Projeto Sócio-Educacional “Prumos”, que terá como público alvo alunos do ensino público fundamental, além dos jovens e adultos atendidos pelo EJA (Educação de Jovens e Adultos).

sexta-feira, 20 de abril de 2012

http://fottus.com/wallpaper/wallpaper-grafite-a-arte-das-ruas-parte-02/

Tito na rua Grafite arte Grafite Graffiti Rio de Janeiro em Copacabana

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O poder que a dança tem!


Como citei num dos posts anteriores, voltei a dançar, e para mim foi uma vitória enorme!!! E sei que muitos devem estar se perguntando, mas por quê vitória?? E então lá vou eu explicar! hehehe

Eu faço dança de salão desde os 19 anos, e pra mim a dança tem um significado muito especial, mas infelizmente nos últimos tempos antes de eu fazer a cirurgia, fui me desmotivando a dançar, pois por mais que eu sabia que dançava melhor que muita magra, aos olhos de quem montava as coreografias, etc, eu era somente mais uma gorda que tinha de ser deixada de lado, e que uma hora ia enxergar que eu não tinha espaço para fazer parte destas apresentações.

Doeu muito, e por não agüentar mais tudo isso 2 meses antes de realizar a cirurgia desisti de dançar, e voltei há 2 meses, tive de lutar muito contra a mim mesma, para vencer os bloqueios que eu mesma tinha colocado sobre tal assunto. Mas voltei!!!! hehehe

E o que dizer de como foi meu retorno? Só tenho uma palavra. MARAVILHOSO!!!

Os professores são excelentes, os alunos são divertidos e os ritmos que tenho revisto, me fazem esquecer de todo o tempo que estive longe.

A música, os movimentos fazem uma revolução de sentimentos dentro de mim, fazem eu me sentir viva, ligada a algo maior e abençoado, e que desempenham um papel importantíssimo em meus dias!!

E me pergunto, como pude ficar tanto tempo longe? Rsrs E a resposta é que nem eu mesmo sei! kkkk

Mas o que quero que entendam disso tudo que estou escrevendo é que a lição que tiro de todo esse tempo que fiquei longe da dança (1 ano e meio) é que não podemos dar ao outro o poder de decidir o que fazer de nossas vidas, e que por mais que alguém diga:


- Você está gordo (a)!
- Você não fica bem dançando esse ritmo!
Ou até:

- Você não é capaz de “dançar, rir, voar, nadar, andar etc”, você tem de ter consigo mesmo que não será capaz de nada disso, se assim você o quiser, pois está em nós o poder de decisão do que fazer de nossas vidas!!! Do que realmente somos ou não capazes, e não deixar que o outro consiga nos atingir, pois ele só assim consegue,se assim permitirmos!

Então escolha ser feliz!!!

Escolha amar e ser amado!!!

Escolha dançar até o sol raiar se assim você quiser, pois você pode, e quem disser o contrário, dê-lhe um gatinho de presente! Hehehe

E por fim, não podia deixar de dizer que ...